quinta-feira, 30 de agosto de 2007

terça-feira, 13 de abril de 2004
O tempo e o vento...

posso escutar as moças cantando a musica de Tom Jobim. Parece o barulho do vento, mas não se trata do vento dos pampas. Rio Grande do Sul - uma de minhas paixões, dedicarei um post ao RS qq dia desses... Vou falar sobre os ventos de Campinas. Mais exatamente sobre a brisa que paira sobre uma rua, a Rua Luzitana. E restringindo mais ainda, vou falar do ar que balançou os cabelos de mulheres que moraram em uma casa dessa rua. Mulheres fortes como as do romance de Érico Veríssimo. Hoje é um dia deveras especial. Isso porque, anos de sofrimento tiveram sua solução nesse 12/04/2004. Isso mesmo: pelas contas de minha mãe, 36 anos. Hoje, finalmente, minha avó teria a posse da casa da Luzitana decretada em seu nome. E ela sempre jurou que a casa era dela, e não da Casa de Saúde, como a última sempre defendeu (mas não pode contestar mais nada...). Como a dona Dora, sofreu, como! Mas hoje, o documento trazia escrito: "bem de posse de Marilza Lima Marques (...)". Isso mesmo. A nossa Iza Hare Hare! Mas foi só com a cautela e diplomacia que faltava á nossa guerrilheira Dora (teimosa como uma porta), que Iza conseguiu. E quantos obstáculos também teve que vencer... Eu só sei que agora, enfim, as mulheres guerreiras da minha família estão em paz: as que se foram (Dora e sua tia tutora, Luíza), Iza, Bié, e eu. Esse post é o que mais tem a cara do "Pagu" ou "rosinha", como os meus amigos carinhosamente o chamam . Porque mostra a força de mulheres que são tão raçudas e tão doces ao mesmo tempo. "Quem vê cara não vê coração". Olhando para o lindo rosto de Dora, ninguém suspeitaria que ela iria virar guerrilheira e que tivesse tanta personalidade. Quem olha para a feição de moça antiga de Iza, delicada sempre, não diz que ela tem a garra que tem (a não ser que ela atenda seu telefonema aqui em casa. O Jaum disse que ela tem uma voz brava de dar medo!). Tentei homenagear essas meninas da minha vida. Não sei se consegui. O que sei é que no "continente" que a dona Iza construiu, vê-se o "retrato" de duas outras meninas: o vento bate em seus dois rostos, enquanto o tempo passa. Gosto muito de te ver, leãozinho... Hoje é aniversário do Léo, meu amigo do peito. Ele foi foi e foi e conseguiu me conquistar de uma maneira irreversível... Meu companheiro de FSM, meu enfermeiro plantonista (cuidou de mim qdo tive uma ensolação, sozinha, em Porto Alegre). Além de que é o companheiro de todas a horas e risadas. Léo: "Vamo Fazê um Ritual?" Hahaha! Parabéns meu amigo!

Um comentário:

Marie disse...

24.04.2004 | só pra fazer volume... tenho uma ideia da autoria de tal grosseria...
Guerry - | http://

19.04.2004 | só pra fazer volume...
Blá... - blá@blá.com.br | http://www.blá.com.br

14.04.2004 | É...digna de Ana Terra, Bibiana (que tem uma história mui semelhante a da vó, pois viveu pra defender o "Sobrado") e a paciente, mas nem por isso passiva, Veronica; só as Muié da nossa familia. Érico Verissimo é tudo: "Enquanto as estrelas brilharem, haverá esperança na vida" (Olhai os lirios do campo).
Bié - | http://www.simplesrebelde.weblogger.com.br

14.04.2004 | Valeu, Mari. Vc é uma amiga maravilhosa, pode ter certeza disso. Seu blog continua interessante. Um beijo.
Léo - leorostqz4real@yahoo.co.nz | http://www.timewait.weblogger.com.br