sexta-feira, 31 de agosto de 2007

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Liberdade. É tanta liberdade numa semana de voltas e reviravoltas na minha vida quase desinteressante. Foram tantos testes no último mês. Borboletar, desborboletar, boa profissional com direito a foto com a classe mais querida, ou má profissional, problemas de relacionamento. Quem é que se relaciona bem com todas as pessoas desse mundo? Não, não nasci para a política, muito embora um dia eu tenha pensado que esse talvez poderia ser o caminho. É tanta liberdade e é tão pouco tempo... E foram tantos testes incluindo uma prova de mestrado que não passei. Destino? É, talvez não fosse saudável pra mim ir pra São Paulo mesmo. Tanta liberdade, e afinal, onde está a felicidade? Se o inferno são os outros, a felicidade também, e assim, eu me configuro mesmo como um animal dos mais sociais que existem, embora muito anti-social. Ei Aristóteles, a felicidade é um ser social?
Tanta liberdade. Dois reais no bolso, um doce da padaria que você já nem gosta tanto, mas enfim, é a auto-piedade patética por um dia cheio de trabalho. Aventura: passar pelos trilhos da Maria Fumaça que vai ser inaugurada... Sexta! Sentar na grama da rodoviária, esperar seu Salvador e hum! O doce nem está tão ruim. Nhac na cereja, fim.
Eu queria poder ter digitado na minha cabeça o texto que eu pensei nesse caminho entre a escola-padaria-rodoviária. Foram tantas coisas das mais puras de mim mesma e tão apaixonadas que foram abreviadas por uma pergunta idiota de um cara idiota que me passou uma cantada idiota de depois saiu correndo como um idiota porque a namorada estava chegando. E meu texto se foi. E eu me anestesiei na segunda para voltar a sentir então apenas na sexta de manhã. Forrest Gump e sua mágica trilha sonora... E eu voltei a sentir, definitivamente sábado. Ou já era domingo? Mas eu estava tão feliz de me sentir insensível pela primeira vez em muitos anos. Socorro, não estou sentindo nada? Não! Era assim: por favor, que eu continue assim, não sentindo nada.

Felicidade, Liberdade e Fraternidade

Eis que você não tem nenhum, mas nenhum controle mesmo sobre as coisas. Minha cabeça não pára de funcionar até a hora que eu deito, e isso acaba sendo independente do mundo que me obriga produzir. Eu simplesmente penso, penso, e penso. Já que é só isso, eu podia sim ser mais racional.
Era sábado (ou era domingo?), e era mais de 4 da manhã. Um rosto que dorme, é só, e só um rosto. E eu, que não estava sentindo nada, pensei, às 4hs: droga! Olhei para o teto escuro, a imagem era quase turva. Óculos quebrado. Mas de perto eu enxergo bem. Pensei de novo: droga - pensa cabeça, pensa, pensa!
Droga (de novo). E nada mais faz sentido quando você vê a pessoa que você gosta dormindo. Pra vocês terem uma idéia, eu nem lembrava do resultado do 1º Turno.

E seria eu, louca, em afirmar aqui no meu Pagu tão politizado que, alguns dos minutos mais felizes da minha vida foram vividos na plataforma 4 da Rodoviária de Campinas?
Definitivamente eu sou mulherzinha. Estar junto é viver de perto.

De Perto
Hãhã, novamente presente nesse blog

Não quero estar nesse lugar
E ver você partir
Eu quero te esperar onde você quer ir
Te receber
Te acomodar
Te oferecer a mão
Poder cantar, te acompanhar ao violão

Quero te ver de perto
Quero dizer que o nosso amor deu certo

Não sei viver só e sem sonhar
Sem fé, sem ter alguém
Faz tempo que eu te espero
E que te quero bem
Sonho em fazer pro nosso amor uma bela canção
Que me traga paz sem culpa
Ao coração

Um comentário:

Marie disse...

17.10.2006 | O bobão de plantão pra variar babou literalmente no seu texto. Faço por merecer o apelido então? ;) Fora com essa imprensa vadia, ridícula e seu chavão repetitivo e estridente: "eu sei a receita pro brasil dar certo e esse barbudo feio vai por tudo a perder" Chega! Bjão!
Thiago - | http://

16.10.2006 | Hehehe, errei a letra da música na frase final, desconsidere, sim? bjão!
Bié, novamente - | http://

16.10.2006 | Segundo tia Creuza, substantivo concreto é tudo aquilo que se pode tocar. Tio Daniel foi mais abrangente e esclarecedor, é tudo aquilo que se pode idealizar. Ok. Felicidade. Seria o quê? Concreto? Não...Ela não me toca e nem eu a ela. Abstrato? Um misto? Uma ilusão? Não sei, definitivamente... "O que é a felicidade, diga lá, meu irmão?"
Bié - | http://

13.10.2006 | Eu estava aqui.. lendo o seu post.. ao som de "Nothings compare to you".. e pensei, queria sentir tanta paixão.. queria ter sentimentos tão intensos. as vezes me sinto vazia, e me odeio sentir-me assim, e me odeio por saber oque me falta, e me odeio mais ainda por me sentir vazia por essa tal coisa que me falta. Pra fugir desse sentimento.. busco a felicidade em outro lugar, nos sorrisos das minhas crianças, ( eu reclamo, mas como eu gosto..) nas piadas das minhas amigas, na bolacha recheada de chocolate, nas coisas que parecem finalmente estar dando certo. Seja a onde for, e com quem for, espero que vc esteja sempre feliz, Marie! Te Amo. Bjus
Sue Ellen - | http://sueellencruz.blogspot.com