domingo, 21 de março de 2004
Desata-me!

E já plagiando um pouquinho o poema que o meu querido amigo carioca Renato (eu amo esse ordinário! O fdp viu o tio BB King na Marina da Glória meu, vocês têm noção do que deve ter sido isso?) postou aqui no blog: uma topada dói. Prender o dedo na porta também dói. E eu, tinha me esquecido que existia dor maior que a dor da saudade. O ano passado eu quase morri de saudade. Na verdade, acho que todos nós mortais morremos um pouco por dia de saudade: dos anos que se passaram; das pessoas que se foram. E lembrar no cotidiano é morrer, um pouquinho. Uma morte que paradoxalmente é boa, porque nos remete a um momento que foi feliz; e somos então, felizes por alguns instantes, com a mesma intensidade de outrora. A dor da impotência me pegou ontem: é a pior coisa que existe nessa vida, nada dói mais. Não poder ajudar as pessoas a quem amamos é deveras injusto, deveria ser pecado. Mortal. Você sabe, você vê e você não pode fazer nada. Foi assim com meu avô, quando eu fiquei sabendo de seu câncer terminal. Quando eu soube, a amiga Bianca estava comigo, segurou minha mão. Minha mãe e meu pai fizeram mais que podiam pelo meu avô, e foi o suficiente. Ontem, a mesma coisa. Eu tomei conhecimento de uma situação, e não pude fazer nada... Nem eu, nem minha mãe, nem minha irmã. Ninguém. E é uma situação tão frágil, tão difícil. E eu penso que alguma força que não a minha, vai poder me ajudar. É uma forma de não ser tão impotente. E acabo por concluir então, que o homem não é nada sem ter uma crença. Seja ela qual for. É só essa força exterior que vai fazer por mim o impossível. E assim, me sinto em paz: já não sou tão impotente. Blues, vodka, polvo e Bozo ----Texto cheio de metáforas, mas eu precisava escrever. Os dias têm sido bem movimentados: volta ás aulas, meu projeto sobre a linda Campinas a todo vapor (iuhuuu). Discussões filosóficas – ontológicas – epistemológicas com a D. Izza. Ciuminhos da dona Biézita, muito Bread com meu pai (meu pai lembra de mim ao escutar e eu lembro do Galante, meu amiguinho de infância lááááááá de Bragança). E o Thi fazendo "arte", como ele mesmo diz... Just a bit of chaos!!! Segundo ele, existe o mito do polvo selvagem, que mora dentro de uma caixa motorizada preta (francesa): ele só ataca quando a sereia também está lá dentro. Sereias de plantão: cuidado! Haha! Sábado passado foi de blues. Caraca! Fazia tempo que eu não fazia a combinação blues e vodka: me detonei de tanto dançar naquele Delta Blues, como estava bom! E aquele drink nº 13, “Delta Blues”, o que era aquilo? “Néctar dos deuses” como diria o Walter. Mas o melhor foi o programa de rádio improvisado na Rodovia Campinas – Mogi Mirim pelos radialistas Amaral, Alexandre e Tuxa. Haha!!! Só a Guerry como ouvinte! Muito divertido: com direito á “Alegoria do Bozo”. Na terça eu fiquei na "República do Sal Grosso", a convite da Pat Fabinho e do amigaum Jaum. PqP!! A vida é realmente uma festa: mesmo que muitas vezes, ela nos deixe de mãos completamente atadas... Simplesmente Rebelde----- E a pequena Bié, a mais menina das meninas homenageadas nesse blog, saiu da toca e agora é uma simples rebelde. Simples por que a verdadeira força das coisas está na simplicidade. E rebelde, porque ela é neta de Dora, filha de Izza e irmã de Guerry. Crítica social feita com uma força que tem a leveza que só podia vir da Biézita mesmo. Visitem Biézita, agora uma simples rebelde. Show.