domingo, 27 de junho de 2004
O balão vai subindo, vai caindo a garoa...

Olha só o meu ursinho de caipirinha. Foto do tempo em que Dondom jogava no Andaraí. Direto do arquivo dos Marques. Depois do Bozo, Biézita! O herói traidor, povo esquecido Essa semana eu falei de Calabar em minha aula. Chico Buarque sempre cabe em todas ocasiões, incrível! Falei para os meninos do herói traidor: na visão de Chico, Calabar traiu a Coroa entregando seu arraial em nome de seu povo. O Brasil é tão pobre em memória que chega a ser triste. Brizola morreu essa semana. Agora as pessoas reconhecem sua grandeza política, (independente de se gostar ou não, temos que reconhecer isso). Às vezes esse país é muito triste: é preciso que as pessoas morram para que elas tenham valor. Um país sem memória não prospera, santo Deus! Aqui, veste-se camisas de Che Guevara (sim: Cuba cultiva a memória e o orgulho do país): temos que importar ídolos, enquanto tivemos entre nós o maior guerrilheiro de todos os tempo, Prestes. Ah, pátria amada, ah pátria amada...