quinta-feira, 15 de julho de 2004
O cinquentão gostosão

É minha gente. Aquele que nos faz delirar e perder a cabeça faz 50 anos: Rock!!! Dizem que o nome para o então novo estilo musical surgiu como uma metáfora para o ato sexual, talvez porque seja o sexo o único capaz de fazer transcender... E o Rock o faz, da mesma forma. Nome apropriado, sensação mais que demais. Um rock do bom paga qualquer coisa. E uma coisa tão maravilhosa só podia mesmo derivar do Blues. E se os EUA são uns grossos para a cultura em geral, mora aí sua maior virtude: ser berço do Blues e do Rock, embora seja a mãe Inglaterra a genitora de uma das melhores coisas que já existiram: The Rolling Stones!!! Que fique aqui desde já exposta a polêmica. Ora! Caetano ou Chico? Eu prefiro Chico. Beatles ou Stones? Eu prefiro Rolling Stones, yeah. Incrível como eles são bons em tudo: escuto um cd com mais de 50 MP3 sem pular uma música que seja. Delírio total! Minha preferência não significa que eu não ame de paixão Mr. Harrison e suas letras maravilhosas... E por aí vai: Guess Who, Creedence (amooooo), Joe Cocker, Janis, Yardbirds, Queen, Guns... É bom demais... Melhor que isso? Poderia dizer que o rock de língua inglesa, é o "sexo selvagem", aquela coisa louca e que deixa sem rumo e com vontade de quero mais e mais e mais. O Rock brasileiro é o "sexo com amor". É essa a sensação se tem ao escutar Barão & Cazuza, Legião, Cássia Eller... É a batida alucinante misturada á poesia brasileira... heranças do samba da velha guarda e da nossa menina mais formosa que é a bossa-nova... Enfim: rock é bom de quelquer jeito, é como morango - é bom com sorvete, com leite condensado, na suco, na torta, ou comido sozinho, direto da caixa, no estacionamento da festa do morango em Monte Alegre (aí Dru, se lembra? E foi justamente no 13 de julho, o dia do Rock!). Viva o cinquentão mais charmoso e gostoso do mundo! Yeah!