sábado, 26 de julho de 2008

Pro Céu

Acho que vou começar a escrever novela. Depois que Dani, na Bahia, teve um acesso de riso lendo meu certificado de participação com o nome de Juvenal Antena, dizendo que ele estará pra sempre em minha vida, vi que perdi o crédito como intelectual, HAHAHAHA.
Quando a gente escreve num blog, as perguntas são aquelas como 'de onde viemos?' 'vai chover?', 'oh, por que a vida é assim?', e eu vou seguir pelas mesmas perguntas de sempre, porque no fundo texto de blog é que nem as fragâncias da Natura: é tudo a mesma coisa! (Exceto os textos de Bibi e da Ana Patrícia, pura obra de arte).
Minha pergunta existencial de hoje é: 'quais são os valores da sociedade Globalmente influenciada' - sim, estou falando da Globo. Pois quando uma personagem como a Maria do Céu, que deixa o pai retirante e simples na rua da armagura, abusa da boa vontade dos outros, mente, forja, prejudica as pessoas e é apresentada na novela como 'uma menina que luta por seus sonhos', com direito a carinha de santa e músiquinha linda como trilha sonora, como dizia o grande Wagner, Tio Sukita da graduação, companheiro das aulas de Sociologia, 'eu fico me pensando'... Qual é?
Ela tá roubando o pai e tá tocando Vistor e Léo "lalalala vão me levar lalala te amoo". Coitada, ela luta por seus sonhos. Roubar, prejudicar é só uma forma de se chegar onde quer!
Legal. Sociedade de consumo, competição acirrada, vale tudo. '...Só não vale dançar homem com homem nem mulher com mulher. O resto vale!'
Então eu me lembrei das Marias e Marios do Céu que vivem no mundo da gente. E que fazem de tudo pra chegar lá, passando por cima de sentimentos, amizades, contruções que só se dão com o tempo. Porque penso que caráter hoje em dia não é original de fábrica, é opcional. E parece que as pessoas estão cada vez menos exigentes com relação a isso. O importante é ser determinado, correr atrás dos sonhos. Mesmo que pra isso você esmague as pessoas que realmente se importam com você.
(No fundo, toca Victor e Léo, a música que, como vcs podem perceber, eu não sei como é)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Há quase três meses não escrevo. E coisas aconteceram nesses três meses.
Muitos dos meus amigos eu não encontro mais tão frequentemente. É a correria. Mas os verdadeiros permanecem sempre no coração. E vão junto, onde eu estiver.
Conheci a Bahia! A parte mais legal da viagem foi conversar com um casal, do interior de Goiás, que viajava pela primeira vez de avião. Estavam indo visitar o filho e os netos. Foi lindo chegarmos no aeroporto, as crianças estavam esperando abrir a porta, acenavam, mandavam beijo. Como estava junto, me senti um jogador de futebol vitorioso voltando da Copa.
Apresentei o trabalho, comprei bugigangas, voltei e continuei a escrever. E a ler.
Ensinar é se apaixonar a cada aula. E eu estou novamente apaixonada: pelos meus pequenos, pelos meus pequenos-grandes, e meus dançarinos de pole dance, do Cursinho. Puxa, que turma mais especial.
Eu e Défi voltamos a nos falar. Tenho meu melhor amigo no. 2 de volta.
Mie tá estourando por aqui!
Peguei a gripe mais feia da história. Fiquei duas semanas de molho e sem estudar! Ah, mas tá tudo atrasado, a qualificação chegando. Mas estou calma. Incrivelmente calma. Quando a água bate na bunda, a gente nada. Ou sai correndo, como eu fiz em Salvador, com medo da ondinha forte. Mas era realmente forte!!
E ontem, 8 de julho, fiz dois anos de namoro. E dentro de uma caixa grande, me aguardava um par de alianças! Estou noiva do amor da minha vida. E muito feliz! felicidade com direito a comida tradicional holandesa e torta com calda em forma de coração!! Awn!

E já que o momento é brega (awn!)...

Fim nos refletores da ilusão
Até onde eu fui, ninguém terá noção
Se realidade não se fez realizar
A imaginação fará
Quis sair ileso ao coração
Já estava preso ao largar tua mão
É quando a saudade encosta e mostra o seu poder
Se eu não puder te ver
Vê como a gente se espelha e se espalha
Um transparece no outro, o que pensa e o que fala
Quando um momento é maior poleniza tudo ao redor
E faz o amanhã nascer melhor
Vê como a gente se estende e se espraia
Teu corpo se veste do meu que não tomba na raia
Quem for parar pra me ver, lá no fundo verá você
A brilhar em mim