Postado em Sábado, 13 de março de 2004

É bonita, é bonita e é bonita

Hoje eu cheguei muito atrasada na aula. Isso porque tive uns imprevistos e perdi o busão do Lord Salvador. Fui de circularzão mesmo. Serrano, pra que te quero... Assumo que fiquei de cara: atrasada, aula de política que eu não manjo nada... Mas a minha cara de poucos amigos se desfez assim que desci do ônibus: oras, eu estava com meus pés em Campinas. Esse blog é uma homenagem a meninas importantes... Então, hoje eu quero falar da minha menina dos olhos: Campinas. Amo essa cidade. Um namoro que começou na Camp Clinica aos 03 de dezembro de 1982, e acho que só se findará no cemitério da Saudade, haha!
Como é linda: não sei se são meus olhos que a fazem tão bela ou se realmente ela é exuberante por si só. A verdade é que sempre que piso no chão de Campinas, eu me sinto tão bem, tão bem: é o meu lugar, onde eu me encontro. E onde quero ter os meus encontros. Diz a história que no período cafeeiro, em nome da funcionalidade e do embelezamento da cidade, os moradores se organizavam em verdadeira cooperativas para executar obras e cuidar melhor da Princesa d’ Oeste. E como é o amor o segredo de tudo, a Princesa que cresceu tão amorizada se tornou grande, bela e funcional como poucas cidades do Brasil. E como todo pai ou mãe zelosos, os campineiros, olham admirados para a sua menina. Que mal existe em se orgulhar do que construímos? Em uma conversa por e-mail com o Moacyr Castro, jornalista do Correio Popular, lhe disse: “nós, campineiros, não somos orgulhosos. Somos ufanistas, o que é diferente”. E ele me respondeu: “ Somos ufanistas sim. Por que temos motivos para nos orgulharmos de Campinas”. Haha! Resposta mais campineira, impossível! Que seja então. Digam o que quiser. Orgulhosa, Ufanista, Arrogante. Sou CAMPINEIRA, pô! E com muito, muito orgulho – orgulho bom, não orgulho besta.