segunda-feira, 27 de julho de 2009

Não sei como avaliar esse ano de 2009. Ainda está na metade e tantas coisas aconteceram. Eu me sinto meio mal de ter deixado 4 empregos em seis meses. Foram opções muito bem pensadas, mas o ônus que fica é sempre o da separação de pessoas super amadas.
Patrícia Fabiho me disse outro dia que queria ser menos "banana". Eu acabo pensando que, ser banana é um pré-requisito para não trabalhar diretamente com gente. Pois sim, elas podem os decepcionar e muito. Mas elas cativam tanto, tanto. Que acaba doendo o processo de separação. Porém, um outro processo, o de crescimento, vem se aprimorando. Cortar vínculos tem sido mais fácil. Talvez porque a equação das relações seja mesmo bem simples: o que faz bem e as pessoas que nos amam de verdade jamais se vão ou se perdem. E nem nos perdemos também.
Assim é mais fácil.

sábado, 18 de julho de 2009

Nos meus mais íntimos delírios, o que eu imaginava como felicidade era um amor verdadeiro, um emprego bacana, harmonia na vida e ter alguém para andar de mãos dadas pelas ruas de Campinas. Não há, creio eu, em lugar algum, luzes mais lindas. Não me esquecerei jamais do dia que, dormindo no Cometa, às 5 da madrugada, voltando do Rio, acordei ao sentir em minhas pálpebras as luzes, que luzes. As mesmas que me acalmaram quando da morte do meu avô, as mesmas que me alegravam aos 5 anos quando chegávamos de Itapira, clareando para a menina o M dourado do McDonalds. As mesmas que iluminavam a Moraes Salles no dia em que saímos da casa de minha avó para roubar uma foto de meu avô da casa de minha tia. As mesmas que iluminam a despedida ansiosa por mais um sábado. Coincidentemente, o ponto de encontro e despedida é a... CPFL. Companhia Paulista de Força e... LUZ(rs).
Julio de Mesquita: DVDs a 12 reais nas Lojas Americanas, cachorro-quente, a frente da Apô lotada. Um frio de doer os ossos da face. Riviera aberta. Sonhos com os recheios mais deliciosos. Optamos por um sorvete. E pelo melhor programa. Mãos dadas, cumplicidade, piadas e ainda a trilha sonora de Michael Jackson.
Nada mais é necessário.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ontem, enquanto tomava banho, lembrei do blog onde postei minhas inseguranças, minhas neuras, os amores perdidos, os conquistados e o amor pela minha família. Fiquei com uma baita saudade!
Tenho que admitir que fui incentivada pela minha querida amiga Ana Patrícia Rameiro, que, junto de minha irmã, é a melhor bloqueira da face da terra. Seus textos têm sentimento, tem humanidade. Não são de plástico como os muitos que são escritos apenas com o pretexto de parecerem belos e de mostrar o quanto o autor é sensível. Conhecendo muitos deles, suas atitudes, como diria Cazuza, não correspondem aos fatos. Enfim. Um brinde à legitimidade de todas as coisas: da amizade, do amor, dos textos escritos no Blogspot, das nossas relações e do nosso cotidiano.
Tranquila. Certo dia postei um trecho da música "A Paz" no Twitter (sim, estou viciada!). Tudo certo depois de tantos, tantas topadas inconsequentes e tantas narigadas no chão. Acho que se o Corinthias tivesse perdido pro Internacional ontem e se o Lula não estivesse defendendo Sarney talvez a existência seria ainda mais leve.
Faltava postar novamente nesse velho amigo. Dizer que me sinto feliz em ver a roda viva levando cada um para o seu caminho, sem afastar aqueles que são verdadeiramente nossos companheiros de vida. Meus amigos estão tendo filhos, militando no MST, rompendo casamentos recém feitos, desabrochando pra vida e sempre aprendendo. Não posso deixar de ver uma beleza incrível nisso tudo. Afinal, o que há de mais bonito tão próximo dos 30 é mesmo esse movimento de amadurecimento.