terça-feira, 12 de outubro de 2010

Minha quarta-feira de carnaval é provida de um sentimento tão sem fim que por vezes eu duvido que tenha havido folia um dia sequer. Os momentos bons da vida devem ser mesmo esse sonho de carnaval antigo, onde a magia tomava conta do triste cotidiano das pessoas, onde máscaras faziam ás vezes dos desejos ocultos. Você madruga de terça para quarta e a realidade se faz presente, impiedosa. O encanto, onde está? Na mente de quem viveu e no sofrimente de quem recorda o momento efêmero em que não sofreu. A lembrança do não-sofrimento é o que me dói mais.

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