sábado, 18 de julho de 2009

Nos meus mais íntimos delírios, o que eu imaginava como felicidade era um amor verdadeiro, um emprego bacana, harmonia na vida e ter alguém para andar de mãos dadas pelas ruas de Campinas. Não há, creio eu, em lugar algum, luzes mais lindas. Não me esquecerei jamais do dia que, dormindo no Cometa, às 5 da madrugada, voltando do Rio, acordei ao sentir em minhas pálpebras as luzes, que luzes. As mesmas que me acalmaram quando da morte do meu avô, as mesmas que me alegravam aos 5 anos quando chegávamos de Itapira, clareando para a menina o M dourado do McDonalds. As mesmas que iluminavam a Moraes Salles no dia em que saímos da casa de minha avó para roubar uma foto de meu avô da casa de minha tia. As mesmas que iluminam a despedida ansiosa por mais um sábado. Coincidentemente, o ponto de encontro e despedida é a... CPFL. Companhia Paulista de Força e... LUZ(rs).
Julio de Mesquita: DVDs a 12 reais nas Lojas Americanas, cachorro-quente, a frente da Apô lotada. Um frio de doer os ossos da face. Riviera aberta. Sonhos com os recheios mais deliciosos. Optamos por um sorvete. E pelo melhor programa. Mãos dadas, cumplicidade, piadas e ainda a trilha sonora de Michael Jackson.
Nada mais é necessário.

2 comentários:

Patrícia disse...

Mariiiiiiiiiii!! Quanta saudades!
Não tinha mais certeza se vc ainda tinha esse blog, então decidi procurá-lo no google.. rs
Vc deveria escrever mais! Gosto demais dos seus textos.
Um beijão da sua sempre amiga,
Dru

Renato Pastor disse...

É impressionante como vc consegue colocar em palavras aquilo que eu senti quando passei esses momentos com você. Realmente, as ruas nunca estiveram tão iluminadas pra nós quanto naquele dia. Te amo!