Cansada.
Quando era pequena, 10 minutos se tornavam eternidade na espera pela volta de meu pai, pela chegada de meu avô ou minha avó, ou da ida semanal à papelaria com minha mãe.
Hoje, eles nada são. Até quando espero o tempo passa rápido. Hoje, 1 hora de Jundiaí até Campinas pareceram nada. Acho que dormi, mas acordei num estalo quando o ônibus entrou em Campinas.
Eu sempre acordo quando entro em Campinas. Gosto de chegar de madrugada, quando as luzes ainda estão acesas e a noite já apresenta uma cor desmaiada, o cheiro de orvalho e o friozinho que pede uma blusa de manga comprida.
Penso que a pior parte da viagem a Salvador será não poder partir de Campinas. Gostaria de poder ver Campinas do alto, sumindo, pequenininha como uma menina. A minha menina dos olhos, que sempre foi. Mas voltar, será bom. Como sempre.
Ontem comi carne de soja. Delícia, parece de verdade. Estava na casa da Dru, com a Lê, afinal, somos madrinhas desse casamento! E a gente riu como na época do Cantinho da Jade.
Mais tarde, Patrícia, Ludi, dona Flor e eu. Sala escura e um cara na TV falando do Serra. A gente começou a rir. E começou a malhar a vida dos outros.
O que é de verdade, não muda. Que bom.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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Um comentário:
o q é de verdade nem tempo nem espaço apagam...
Adoro carne de soja, realmente parece de verdade, pena q ng lá em casa é fã...bjos!
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