sexta-feira, 11 de abril de 2008

Cansada.
Quando era pequena, 10 minutos se tornavam eternidade na espera pela volta de meu pai, pela chegada de meu avô ou minha avó, ou da ida semanal à papelaria com minha mãe.
Hoje, eles nada são. Até quando espero o tempo passa rápido. Hoje, 1 hora de Jundiaí até Campinas pareceram nada. Acho que dormi, mas acordei num estalo quando o ônibus entrou em Campinas.
Eu sempre acordo quando entro em Campinas. Gosto de chegar de madrugada, quando as luzes ainda estão acesas e a noite já apresenta uma cor desmaiada, o cheiro de orvalho e o friozinho que pede uma blusa de manga comprida.
Penso que a pior parte da viagem a Salvador será não poder partir de Campinas. Gostaria de poder ver Campinas do alto, sumindo, pequenininha como uma menina. A minha menina dos olhos, que sempre foi. Mas voltar, será bom. Como sempre.

Ontem comi carne de soja. Delícia, parece de verdade. Estava na casa da Dru, com a Lê, afinal, somos madrinhas desse casamento! E a gente riu como na época do Cantinho da Jade.
Mais tarde, Patrícia, Ludi, dona Flor e eu. Sala escura e um cara na TV falando do Serra. A gente começou a rir. E começou a malhar a vida dos outros.
O que é de verdade, não muda. Que bom.


Um comentário:

Michele disse...

o q é de verdade nem tempo nem espaço apagam...
Adoro carne de soja, realmente parece de verdade, pena q ng lá em casa é fã...bjos!