sexta-feira, 12 de março de 2010

Trabalhando como uma vaca. Mas eu gosto, sinceramente. Me sentir útil, ganhar dinheiro.
De todos os anos que vivi, não me lembro de nenhum sem livros. A mais longínqua memória leva aos "Conte outra Vez..." que meu pai me dava de presente semanalmente. Desde então, quis ser professora, quis estudar mais e mais e não me recordo de um ano que já tenha passado em que não estudei mais e mais.
Infelizemente, dentre as qualidades que os anos trazem, não aprimorei a arte de ignorar pessoas. É incrível como elas têm o poder de estragar tudo. Lutei e adoro fazer o meu Doutorado, mas simplesmente não aguento aquela galera que não ri, não brinca, que não trabalha e que não tem uma vida além da universidade.
Chego a ficar mal-humorada e penso ser o IFCH - onde tenho passado os últimos 8 anos da minha vida - um microcosmo dessa merda de mundo onde ninguém se envolve, onde tudo é passageiro, onde a imagem é construída e valorizada e onde nada é verdadeiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai, nada de desilusöes ok?! Sinto orgulho da senhora! E saudade tb!

Michele disse...

Marita!!!
Menina, esse povo q faz mestrado doutorado tudo emendado é assim, a maioria é filhinho de papai alhei ao mundo real, no nosso mundo, o mundo de quem precisa trabalhar pra viver. No IEL não é diferente, e tenho certeza q em outros institutos tbem nao.
sinta-se feliz em não fazer parte dessa parte podre da nossa sociedade, pq já dizia Cazuza, a burguesia fede.